Histórias de Busão

Uma história de amor e ódio àquele que me conduz diariamente ao meu destino. Busão, sei que um dia ainda vou lhe agradecer muito.

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Meu cabelinho...

Surtei. É a única explicação por ter tido a brilhante idéia de cortar o cabelo ontem, num lugar onde nunca tinha cortado antes. Rolou uma tal de navalha nos fios, que até "é normal", mas eu como matuta sei lá o que vai aconteceu com meu cabelinho quando ele crescer. Ficou bonito e tal, mas meu cabelo cheião já era. Mal cabe dentro da piranha. Não me acostumei ainda. Será que ele nunca mais volta a ser como antes?

P.S.: O cabeleireiro (muito competente por sinal; quem quiser, eu indico) parece Edward, o mãos-de-tesoura.

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Da harpa ao cavaquinho: a avacalhação da festa religiosa

Tudo bem que já se foi o tempo em que o Natal era uma festa religiosa tratada como tal. E eu não sou a pessoa mais indicada para criticar isso. Todo mundo sabe que a festa religiosa pode ser resumida em duas palavrinhas: comércio e farra. Até aí, tudo bem: cada um que faça o que bem quer da sua cabeça e do seu bolso. Eu mesma sou uma que adora andar pelas lojas no meio dessa agitação. Sei que vou encontrar gente mal-educada empurrando: não importa. Filas enormes: não importa. Atendimento ruim: não importa. Agora: versão em samba de músicas natalinas é pra se f****!

Sei lá quem foi a mala-sem-alça que teve essa infeliz idéia (parece que Jorge Aragão, que adora pegar músicas religiosas e avacalhar com a sua musiquinha de qualidade discutível). Depois de Simone, com o seu "Então é Natal, e o que você fez?" (bem menos insuportável do que os sambinhas natalinos), vem agora essa invenção muito tocada em lojas durante essa temporada.

(E eu sinceramente ainda não entendi a intenção do lojista. Atrair ou espantar clientes? Sei lá... De repente ele deseje menos clientes porque não teve dinheiro para investir em estoque ou pessoal... pra colocar uma música dessas, tudo é possível. Eu diria até provável.)

Ouvir esses sambinhas me entristece muito. Não só porque eu detesto esse tipo de música. Nem apenas porque eu não concordo com essa prática de pegar algo que é tradicional, até folclórico, e avacalhar para tapar o buraco da sua falta de criatividade para produzir algo novo. Mas o pior é minha infância virando sambinha. Fico pensando naquele disquinho de vinil que quase toda família tinha em casa, com músicas natalinas em arranjos de harpa (americaninho, mas bem produzido), com aquela árvore de Natal e aquele papai-noel na capa. E vejo a que ponto esses pagodeiros mercenários chegaram. Só espero que no próximo lançamento Jorge Aragão não resolva se vestir de papai-noel...

terça-feira, dezembro 13, 2005

Muita coisa, pouco tempo. Acho que vou enlouquecer nos próximos dias. Sonho com o recesso como quem está no deserto tendo miragem. Principalmente pela manhã, quando acordo. Essa tem sido a pior hora de todos os dias. Meu corpo não quer sair da cama. Fico pensando: será que é normal um ser humano sentir tanto cansaço ou estou com algum déficit de energia?

Tenho tantos projetos para o recesso que acho que cinco dias não serão suficientes. Acho, não, tenho certeza. Também essa é a época do ano em que a gente mais torra dinheiro com presente, e fazer farra liso é f***. Quero dormir até 11h todo dia e, se for possível, ainda dar uma passadinha na praia.

Queria que o tempo voasse, mas, ao mesmo tempo, penso que, se ele voar, não vou dar conta das mil coisas que tenho que fazer. Dá pra segurar o cansaço até lá. Nada que uma noite bem dormida não resolva (ainda que regada a polaramine e plasil).

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Minhas TPMs pioram a cada mês, e eu não sei mais o que fazer. Meu FDS foi uma merda, com a considerável contribuição da TPM e mais alguns motivinhos que não vale a pena citar. Dor de cabeça, depressão, mau humor, surtos, etc, etc. etc. Fora meia dúzia de gente imbecil que critica por pura falta de conhecimento de causa.

Queria ter tempo de ir à médica. Ter, na verdade, eu tenho, mas aí ela me passaria trezentos exames, que precisariam de trezentos dias, e eu não estou fabricando tempo. Pelos meus cálculos, eu vou passar a última semana do ano com TPM, o que é terrível, porque tem o réveillon aí no meio. Eu vou me ferrar. Não sei o que faço, se tomo algum remédio. Mas só tomo sem me garantirem que vai fazer efeito mesmo. Não agüento mais passar por isso; à medida que os meses passam isso piora; quanto mais velha, mais complicada fico. Há de haver uma solução, não é possível alguém conviver com isso.

Eu me desespero só de pensar em passar o réveillon assim...