Histórias de Busão

Uma história de amor e ódio àquele que me conduz diariamente ao meu destino. Busão, sei que um dia ainda vou lhe agradecer muito.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Natal

Agitação, farra, consumo... Não vou cair naquele velho clichê de que esse não é o verdadeiro espírito do Natal etc. etc. etc. Também não vou engrossar o coro dos chatos de plantão que insistem em repetir: "Não adianta abraçar a pessoa com quem você brigou o ano todo", "Não adianta ser solidário uma vez por ano", "Não adianta refletir uma vez por ano", etc. etc. etc. Mas... quer saber? Não concordo com nada disso. Acho que adianta, sim. Claro que adianta! Uma é melhor que nenhuma, duas é melhor que uma e assim sucessivamente. Óbvio que seria bem melhor se fosse o ano todo. No famoso "mundo cão" de que as pessoas tanto falam, qualquer segundo de reflexão é válido. Porque, quando a gente decide ser melhor, agir melhor, mesmo que seja só por um dia (ou algumas horas), algo de bom fica, alguma lembrança, algum aprendizado... e isso se soma com o tempo. Bom, em vez de condenar todo mundo e dizer que isso é hipocrisia, gostaria de dizer que vale a pena.

E, mesmo nesse mundo onde afirmam não haver pessoas unidas que estendem o espírito de Natal ao ano todo, eu sei que há. Ontem passei o Natal com um pessoal muito gente boa, uma família que valoriza mesmo essa coisa de se reunir, de festejar, mas sem deixar de lado o espírito religioso que é o verdadeiro sentido dessa festa. Porque festejar, comer, ouvir música, trocar presentes, beber, nada disso exclui o lado religioso da celebração. Por isso, além de me divertir, voltei pra casa sentindo uma paz enorme.

Pessoal, já que não dá mais tempo de desejar Faliz Natal, desejo que as possíveis reflexões feitas ontem e hoje se estendam ao ano todo. E que todos fiquem em paz.